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Tofacitinibe e granuloma cutâneo

Escrito por

Fabio Francesconi

Tofacitinibe e granuloma cutâneo é o tema do artigo relacionado
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Hoje vamos falar do uso de tofacitinibe e granuloma cutâneo, na nossa série de artigos listada no post Inibidores de JAK vão mudar a dermatologia

Trago a publicação intitulada Two cases of lupus miliaris disseminatus faciei successfully treated with oral tofacitinib

Neste artigo os autores relatam dois casos de lupus miliaris disseminatus faciei tratados com tofacitinibe

A doença está classicamente relacionada com a tuberculose e classificada no grupo das tuberculides.

Hoje muitos autores a consideram como uma variante da rosácea granulomatosa, opinião que não é consensual. Quem quiser reler o tema segue um link de revisão – Lupus Miliaris Disseminatus Faciei.

Voltando ao artigo, os autores, utilizaram o tofacitinibe um inibidor de JAK com maior seletividade para JAK 1 e JAK 2, nos dois casos relatados, . 

A fundamentação dos autores para usar o tofacitinibe foram relatos prévios. A lógica sempre foi a relação entre o uso do tofacitinibe e granuloma cutâneo, no caso a capacidade da medicação desmanchar o granuloma.

  • Há relatos que utilizam o TOFA no tratamento de outras doenças granulomatosas. O ponto frágil é que os autores não entraram em detalhes em relação aos mecanismos envolvidos na formação do granuloma nas distintas doenças
  • Um segundo argumento foi uma publicação que evidenciou melhorara do Lupus Miliaris Disseminatus Faciei com ruxolitinibe tópico (ainda não disponível no Brasil).

Quando olho o artigo como um todo, lembro que são apenas dois relatos.

Destaco que se temos uma medicação capaz de desfazer granuloma, vamos precisar ficar de olho em doenças infecciosas crônicas como a tuberculose.

Chamo a atenção que nos casos relatados, as repostas não foram homogêneas, desta forma, não podemos prever a resposta.

Entendo também que não podemos indicar como primeira escolha os inibidores de JAK, para as doenças granulomatosas não infecciosas.

Vamos continuar de olho nas publicações e vamos anotar esta possibilidade para casos refratários ao tratamento ou disseminados com contra-inidicação para o uso de corticoesteróides.

Certamente é um alento sabermos que temos mais uma possibilidade para o tratamento das doenças granulomatosas.

Você tem experiência com o uso de inibidores de JAK nas doenças granulomatosas não infecciosas?

Com o intuíto de aprendermos mais lembre de compartilhar o seu caso e de marcar o pele digital

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